Olá, 
Como estão?
 
Estou de volta. Essa semana falaremos sobre um tema um pouco duro para alguns: ESCOLHAS. 
Já pararam para pensar que desde que começamos a nos entender como pessoas temos que escolher se sim ou se não, se para um lado ou para o outro, se vamos ou ficamos? 
Pois é, se tem algo que não conseguimos fugir em nossas vidas é: escolher!
Nós já nascemos sabendo algumas coisas, coisas que já estão no nosso DNA, no nosso inconsciente coletivo, na nossa alma, no nosso instinto. Nascemos sabendo o poder que nossas escolhas tem, e que ela é nossa “arma” mais poderosa. E como toda arma, ao mesmo tempo que pode nos proteger, também pode nos ferir, nos gerando medos e incertezas. 
Quando fazemos uma escolha, escolhemos ficar com algo e renunciar a todos os outros, e assim ficamos com receio de nos arrependermos ou até com medo de sermos responsabilizados pelas consequências dessa escolha o que gera, na maioria das pessoas, o adiamento de algumas decisões.
Temos medo de sermos humilhados, de perdemos dinheiro, de ficarmos sozinhos, de não aguentarmos as consequências de uma escolha.

Mas você já se perguntou o quanto esse medo pode te paralisar e não te deixar conquistar muito mais do que você tem agora?
Se deixamos de escolher ao mesmo tempo estamos fazendo a escolha da “não escolha”.

Porque a não escolha é a escolha de ficar no mesmo local, na mesma circunstância, de se deixar limitar, de deixar o medo dominar e então paralisar, adoecer.
 
O que eu aprendi como médica psiquiatra é que as pessoas que mais reclamam, que mais se queixam sobre sua saúde, que se sentem esgotadas, estafadas, infelizes, são as pessoas que não conseguiram ou não conseguem fazer escolhas. 
Porque as escolhas nos remetem saúde, cura, fortalecimento, posicionamento e fazem com que organizemos nossas vidas, nos trazendo o senso de quem somos e o que realmente queremos, nos gerando bem-estar e completude.
E não falo apenas sobre escolher se vamos casar ou comprar uma bicicleta, como muitos fazem piadas, mas sobre tomar decisões a todo momento com integridade. Decidir como queremos viver, falar, ser. Decidir ser melhor, sem se colocar em circunstâncias ou posições que nos agridam, que saiam dos nossos princípios e valores ou que firam outras pessoas. 

Escolher requer que assumamos os riscos, e é isso que faz com que nossa “força vital” aumente, que saiamos do raso e deixemos para trás o pensamento do “e se”, pensando em como a vida poderia ter sido se tivéssemos arriscado. 
Não é à toa que muitos estudos sobre seres humanos e finitude de vida dizem que quem está nessa situação a maioria das vezes cita coisas que deveria ter feito no passado ou que deveria ter arriscado mais durante suas vidas, em como a vida poderia ter sido diferente se tivesse escolhido ser mais ousado. 
O que me faz pensar que tomar uma decisão é garantir se livrar do fantasma “se eu tivesse feito isso” e deixar para trás a preocupação do passado, ocupando-se do presente.
As nossas escolhas mudam o roteiro de nossas vidas! Imagina se o ganhador da mega-sena tivesse pensado nos números, mas não os tivesse escolhido jogá-los? Ou se o Neymar tivesse parado de jogar quando criança, por não acreditar suficientemente que seria um grande nome do futebol?
Pois então, não devemos ter medo de escolher. Devemos entender o que queremos e traçar caminhos para conseguí-los. Você quer ser um grande astro da música? Estude música e pense todos os dias na sua imagem em cima de um palco com milhares de pessoas te aplaudindo.

Ah, mas aí você pode estar pensando, e se o caminho que eu traçar não der certo? Tente por outro, mas sempre escolha com sabedoria, honestidade, sem mentiras ou irresponsabilidade. 
Escolha fazer novas coisas, viver o hoje, estar pleno, tudo isso nos trará vigor, força, vontade de existir e fazer mais, de fazer algo novo. 
Não tenha medo da novidade, procure saber das coisas novas que o mundo trás, escolha palavras mais agradáveis, generosas e de prosperidade.
Escolha acordar todos os dias e agradecer por estar vivo. Baseie sua vida no hoje, no agora na sua existência. 
Escolha quebrar os retrovisores. Escolha não olhar para trás. Escolha caminhar e avançar na vida. Escolha.
 
E aí, já escolheu como será sua vida daqui pra frente?
 
Conte um pouco para nós sobre isso. 
Um abraço, e até logo.