Os respiradores são os EPIs utilizados para proteção respiratória, especialmente contra aerossóis. Seu nome técnico é peça semifacial filtrante - PFF. São constituídos de materiais capazes de filtrar a passagem de ar, em maior ou menor grau, podendo ainda conter válvulas. A máscara com válvula não é recomendada no cenário pandêmico, pois ela protege somente a pessoa que a utiliza. O material filtrante da máscara filtra o ar que está sendo inspirado, enquanto a válvula permite que o ar com partículas seja expirado através dela. Ou seja, um indivíduo contaminado estará expondo as pessoas com quem convive ao vírus.
A classificação das PFF reflete a eficiência de filtração do ar e segue as normas da ABNT/NBR, sendo indicadas para casos específicos:
PFF1: poeiras e/ou névoas;
PFF2: aerossóis termicamente gerados e/ou agentes biológicos;
PFF3: particulados altamente tóxicos e/ou de toxidez desconhecida.
E o que é N95? O respirador mais adequado para uso durante a pandemia é o PFF2, que apresenta eficácia de filtração de 94%. A classificação europeia utiliza de outro sistema de classificação, no qual a N95 representa o respirador com eficácia de filtração mínima de 95%. Portanto, as classificações são similares, sendo consideradas de proteção equivalente. Esses respiradores são descartáveis. Porém, alguns protocolos estão sendo avaliados e orientados para que haja reutilização dos mesmos de forma segura. Deve-se observar se a máscara continua íntegra e, após retirá-la, deixar em ambiente limpo e arejado até o próximo uso, com intervalo de pelo menos 3 dias. Essas máscaras não podem ser lavadas ou borrifadas com álcool, pois pode danificar o filtro.
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